Hoje vamos apresentar cases de empresas mundialmente consolidadas que apostaram no uso estratégico da Propriedade Intelectual para reverterem cenários de crise.
Sabe o que a Kodak, a Nokia e a TomTom (líder europeia na produção de equipamentos de GPS) têm em comum? As três empresas são multinacionais que em algum momento da sua trajetória fizeram uso de dispositivos da propriedade intelectual (PI) para virar o jogo em situações de crise ou manterem a sua estabilidade competitiva.
Os cases, apresentados no Portal da Indústria, são referências para o mercado e ensinam empreendedores de pequenas, médias e grandes empresas a incorporarem a PI como estratégia de negócios. Confira!
Kodak e a era da fotografia digital
Depois de liderar o mercado de filmes fotográficos no século XX, a Kodak não adaptou seu modelo de negócio à chegada das câmeras digitais e em 2012 apresentou a um tribunal de Nova York um pedido de concordata para reorganizar seus negócios. “Um dia já foi absurdo pensar em colocar câmeras no celular. Os paradigmas mudaram com uma velocidade superior ao nosso preparo para adaptar-se a eles”, revelou Timothy Lynch, chefe do escritório de propriedade intelectual da empresa.
“Por toda a trajetória da empresa, recebemos muitos questionamentos sobre a nossa estratégia e os nossos registros de patentes”, explicou o executivo. Segundo Timothy Lynch, na última década a Kodak chegou a gastar anualmente US$ 50 milhões em processos relativos à proteção do conhecimento e, para alavancar seu reposicionamento no mercado, construiu um novo portfolio de patentes baseado em tecnologias de câmeras digitais.
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Nokia e a proteção da sua tecnologia
A Nokia, por sua vez, desenvolveu um programa interno para reconhecer as oportunidades de mercado e decidir quais ativos devem ser protegidos a partir delas. “É a nossa estratégia para manter um portfolio de tecnologia competitivo”, explicou Paul Melin, chefe do escritório de propriedade intelectual da empresa. O executivo considera o sistema de patentes norte-americano caro e ineficiente mas mesmo assim faz uso dele, “já que investir em propriedade intelectual é essencial para proteger e negociar nossa tecnologia”.
TomTom e o fim da crise
Quando a crise surge numa empresa, a solução pode estar nas patentes disponíveis no mercado. “Quando atingimos 1 bilhão de euros em caixa, atraímos investidores, parceiros e violadores dos direitos de terceiros, que precipitaram nossa primeira crise”, revelou Peter Spours, chefe do escritório de propriedade intelectual da TomTom, multinacional líder na produção de equipamentos de localização e navegação como o GPS. Como não tinham mais capital para investir em inovação, adquiriram patentes disponíveis no mercado de tecnologia relacionadas ao seu negócio e dessa forma conseguiram desenvolver produtos competitivos que recuperaram a empresa.
Peter Spours reconhece a propriedade intelectual como uma ferramenta básica de negócios. “Por isso, é fundamental simplificar as ferramentas de proteção ao conhecimento e o discurso sobre elas. A maioria das pessoas não está interessada nas Leis, e sim em como isso vai afetar ou beneficiar suas empresas”.
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